Carecada

Numa altura que a arbitragem é um tema bastante em foco, a A Bola com o seu jornalismo interveniente e esclarecedor, conseguiu, nesta semana, um tempo com o grande símbolo da arbitragem mundial...Collina.

Fui obrigado a notar na atitude de desespero com que o jornalista interpelou Pierluigi, como se de um génio da bola se tratá-se, acerca dos problemas da arbitragem portuguesa.

Naturalmente, Collina não entendeu as intenções por detrás das perguntas. Uma jornada cá iria provavelmente privar de vida o homem, tal é a calamidade que por cá se encontra nos relvados.

Sendo assim, as suas respostas a perguntas como "Qual é a maneira certa de arbitrar um jogo?" teve como resposta "Não há boas nem más arbitragens, há o estilo de cada um." (coitado...que ingénuo...).

Não contente, o jornalista contra-ataca, questionando o que Collina mudaria na arbitragem (regras entenda-se). Provavelmente com a esperança que o Krillin da arbitragem responde-se..."Tudo!" que ao jeito português teria explicado, automaticamente, que o insucesso da arbitragem tuga era devido a más regras e não aos maus aplicadores das mesmas.

Infelizmente, o sucesso passou ao lado também da pergunta, mas Collina foi simpático em admitir que "...se tivesse de escolher uma, talvez as situações de cartão vermelho dado após se assinalar penalti. Porque é um duplo castigo máximo e muitos jogos são prejudicados por isso, um cartão amarelo bastaria."

Muitos homens na APAF estariam a dizer nesta altura "VÊEM VÊEM?!".

Concluindo, e como este blog queremos soluções e não analises simples dos problemas, Collina deu como chave do seu êxito o respeito que os jogadores tinham por ele. Ora, visto que cá o respeito há muito que se perdeu, uma revolução exige-se! Fica aqui a minha proposta, se tal é possível tratando-se de quem é...